segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Can´t get you out of my head




Durante tanto tempo foi sempre isto... esta letra descreve, palavra a palavra como me senti. Ajudou muito a tua atitude controladora, ajudou o teu "quero, posso e mando", Vais estar, vais fazer...

Como uso este blog um pouco como terapia tinha de deixar isto aqui.
Não vou dizer que te esqueci, que não tens importância, que me és indiferente. Tal nunca irá acontecer, mas que se tornou bem mais facil não pensar em ti, isso tornou...

3 comentários:

Anónimo disse...

Versão feminina (e diria quase amargurada) do que escreveste.
Do livro 'Diário da tua ausência': "Se fizeste tudo isto porque achas que desta forma nos conseguiremos libertar um do outro, quando e se nos voltarmos a ver, tenho a certeza que ambos vamos sentir na pele que o tempo não sabe nada, o tempo não tem razão, porque ele não cura todos os males nem apaga todas as dores; apenas serve para domar os sentimentos mais fracos e, fazer crescer os mais fortes. Por isso e, porque sei que não queremos guardar mágoa um ao outro, tento esquecer-te devagar, sem te odiar, porque o ódio também é uma forma desesperada de amar ainda e, sempre aqueles que já não podemos ter ao nosso lado. Não quero nem sei guardar rancor, nem remorso, nem raiva ou censura. Apenas uma dor que ficou no peito, que dói e que dura. O Amor, que existe antes e depois de tudo, é uma força poderosa e triste, porque fecha o coração a todos os outros prazeres. Talvez me aches fraca, mas só os mais fortes têm coragem de revelar as suas fraquezas. É quando já não esperamos nada das pessoas, que elas morrem no nosso coração e, sei que de ti já não espero nada..."

Mr. X disse...

Olá Sandra... nem sei o que te responder, a verdade é que me senti livre, me apercebi que consigo viver sem ter sempre esse "alguém" no pensamento e tudo isso graças a mais uma atitude infantil de ambas as partes. foi isso que quis transmitir aqui. obrigado pelo teu contributo e por tal texto que esta fantástico. Andavas a lêr ou mantinha-se na tua mente a lembrança do mesmo? beijinhos

Anónimo disse...

Olá outra vez Mr. X!
É um texto que já foi espelho do que senti. Agora, tudo o que passou são cinzas espalhadas ao vento.
Estou livre de dor, de mágoa, de pequenas raivas...
Eu não acreditava, mas o tempo acaba por curar (quase tudo) mesmo que algumas marcas fiquem.
Que um dia de cada vez nos deixe ver todo o Sol que ainda existe!
Fica bem. E obrigada por escreveres tão bem (andei a bisbilhotar os posts mais antigos ;) ).
Beijos